segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

"Filhote de cruz credo"





Aye-aye

Nome científico: Daubentonia madagascariensis

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Subfilo: Vertebrata
Classe: Mammalia
Subclasse: Theria
Infraclasse: Placentalia
Ordem: Primates
Subordem: Strepsirrhini
Infraordem: Chiromyiformes
Família: Daubentoniidae
Género: Daubentonia
Espécie: D. madagascarienses

Distribuição
Este pequeno primata é originário das florestas tropicais de Madagáscar, onde vive e se reproduz na segurança da copa das árvores, acima dos quinze metros.

Alimentação
Da sua alimentação fazem parte insectos, frutos e sementes.

Estado conservação
Em perigo crítico, menos de 2500 animais nos últimos levantamentos efectuados.

Gestação e maturidade sexual
Pouco conhecidos os hábitos de procriação destes animais, pensa-se que as fêmeas atingirão a maturidade sexual após os 3 anos, e que depois terão uma cria a cada dois anos, até cerca dos quinze anos, altura em que não voltará a reproduzir-se. O tempo de gestação é de 170/172 dias

Tamanho
Os Aye-Ayes atingem em adultos cerca de 45 cm de altura, mas o seu rabo chega a ser maior que o próprio corpo e medir mais de 50 cm, estes animais podem atingir os 5 kg de peso.

Longevidade
Em liberdade está estimada em cerca de 20 anos, embora em cativeiro já tenham sido atingidos os 23 anos.

"O guaraná contra o cancêr"





O guaraná (Paulinia cupana) pode ter um importante potencial quimiopreventivo, segundo pesquisa feita na Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da Universidade de São Paulo (USP).


Os pesquisadores do Laboratório de Oncologia Experimental injetaram células de melanoma, um tipo especifico de câncer de pele, nas veias de cinco camundongos. As células se instalaram no pulmão dos animais. Em seguida, todos receberam apenas guaraná em pó durante 14 dias.


“O objetivo foi avaliar o crescimento das células cancerosas no pulmão dos animais. E elas se proliferaram bem mais devagar do que normalmente ocorre”, disse Heidge Fukumasu, pesquisador responsável pelo estudo, à Agência FAPESP.


Fukumasu havia estudado anteriormente a relação. No estudo anterior, depois de serem alimentados com guaraná durante 25 semanas, os animais, que estavam com tumores induzidos no fígado, foram sacrificados e examinados. “Verificamos que nas cobaias tratadas com guaraná o número de lesões diminuiu. As células cancerosas também se proliferaram mais lentamente”, conta.


Outro experimento reforçou a hipótese do potencial quimiopreventivo. Camundongos saudáveis foram primeiro tratados com guaraná e depois receberam a injeção para a indução de tumor hepático. Quando analisados, constatou-se que havia menos lesões nesses animais em comparação a um grupo controle não alimentado com guaraná.


Fukumasu destaca que ainda não se pode afirmar que o guaraná tem algum tipo de eficiência no combate ao câncer. “Mas estamos formando uma ampla base de evidências para poder isolar, no extrato do guaraná, os princípios ativos responsáveis pelos efeitos que verificamos”, explica.

"Farinha de Maracujá reduz absorção de gordura"




A casca da fruta transformada em farinha pode diminuir a taxa de açúcar no sangue e reduzir a absorção de gorduras pelo organismo. Ela surgiu no mercado de produtos naturais com a incrível fama de baixar as taxas de açúcar no sangue, o que realmente favorece a quem tem diabetes. Mas, com o passar do tempo, a farinha de maracujá em pó vem apresentando excelentes resultados como bloqueador de gordura.


A pectina, substância encontrada na casca da fruta, se transforma em uma espécie de gel não digerível, e provoca sensação de saciedade, além de ser responsável por inibir a absorção das gorduras encontradas em alguns alimentos. "A ação de bloqueio das gorduras, promovida pela pectina, é mais suave que a dos remédios utilizados com esse mesmo intuito, porém, sua atuação é ainda mais eficaz", afirma Maria Laura Alvares Lobo, farmacêutica responsável da Meissen, que oferece ais uma opção de suplemento alimentar lançada pela Meissen, empresa que atua há 46 anos nesse segmento, para quem quer cuidar da saúde com um produto natural e altamente qualificado.


Outra informação importante sobre seu consumo, é que a farinha de maracujá faz uma "limpeza" no organismo, ajudando a eliminar diversas toxinas, que uma vez acumuladas, podem prejudicar o funcionamento dos órgãos e desequilibrar o metabolismo. "Para que seu efeito seja ainda mais potente, o ideal é ingerir mais água, pelo menos 2 litros por dia", conclui a farmacêutica.


A Farinha de Maracujá em Pó, da Meissen, está disponível em embalagens com 250g. O produto pode ser adquirido pelo 0800-116-500 ou pelo site www.meissen.com.br

O Biólogo!!





Biólogo não...

Biólogo não come, degusta.
Biólogo não cheira, olfata.
Biólogo não toca, tateia.
Biólogo não respira, quebra carboidratos.
Biólogo não tem depressão, tem disfunção no
hipotálamo.
Biólogo não admira a natureza, analisa o ecossistema.
Biólogo não elogia, descreve processos.
Biólogo não tem reflexos, tem mensagem
neurotransmitida involuntária.
Biólogo não facilita discussões, catalisa substratos.
Biólogo não transa, copula.

Biólogo não admite algo sem resposta, diz que é
hereditário.
Biólogo não fala, coordena vibrações nas cordas
vocais.
Biólogo não pensa, faz sinapses.
Biólogo não toma susto, recebe resposta galvânica
incoerente.
Biólogo não chora, produz secreções lacrimais.
Biólogo não espera retorno de chamadas, espera feed
backs.
Biólogo não se apaixona, sofre reações químicas.
Biólogo não perde energia, gasta ATP.
Biólogo não divide, faz meioses.
Biólogo não faz mudanças, processa evoluções.
Biólogo não falece, tem morte histológica.
Biólogo não se desprende do espírito, transforma sua
energia.
Biólogo não deixa filhos, apresenta sucesso
reprodutivo.
Biólogo não deixa herança, deixa pool gênico.
Biólogo não tem inventário, tem hereditário.
Biólogo não deixa herdeiros ricos, pois seu valor é
por peso vivo.

"Beneficios do Tomate"





O tomate foi levado para a Europa no século XVI pelos espanhóis, mas foi ignorado durante quase 200 anos. Era usado como planta ornamental. Temia-se que fosse um fruto venenoso. Depois, foi classificado como afrodisíaco. Até que a cidade de Nápoles, um dos centros de referência da Dieta Mediterrânea, ajudou a construir a fama mundial do tomate.


Na luz alegre do verão, na intimidade de um pequeno porto em Nápoles, o Vesúvio e um castelo servem de fundo para a mesa da dieta que pode reduzir os riscos de tumor em 22% – um índice muito alto.


A dona de restaurante Carmela Abate mostra as grandes invenções da cozinha napolitana e que fazem bem à saúde. A “fresella”, uma torrada de pão velho temperada com a essência dos sabores da região é Dieta Mediterrânea.


Primeiro, tomate de Sorrento, ideal para salada. Azeitonas verdes, orégano, pouca cebola. As folhas de manjericão são cortadas para exprimir melhor o gosto e o perfume. Em seguida, rúcula e azeite extra-virgem de oliva. A torrada deve ser banhada na água.


“Esta receita faz bem ao coração e dá muita alegria. A nossa cozinha deve muito ao tomate. E também ao Vesúvio. Sim, porque os tomatinhos do Vesúvio são absolutamente os melhores e os mais cremosos. São pequenos, com uma ponta”, diz ela.


Setenta anos atrás, o agricultor Vincenzo Manzo já se dedicava a cachos do tomatinho. De um vermelho ardente, o tomate do Vesúvio é cultivado sem irrigação e nutrido pelas riquezas que a lava semeou um dia, principalmente o potássio.


Casas vesuvianas repletas de tomates suspensos ainda existem. Os cachos resistem à chegada do inverno em lugar fresco. A casca espessa limita a desidratação do fruto. Mas foi a pele dos italianos que impressionou, pelo brilho. E também o entusiasmo deles pela vida, aos 80 anos.


“Um dia, um médico veio aqui e falou que tínhamos vitamina C pura em casa. Eu como tomate todos os dias, com pão, macarrão, batata. Ponho tomate em tudo”, conta a dona de casa Ângela Guida.


Aos 72 anos, o produtor de tomate Antônio Minieri diz: “É o trabalho que me rejuvenesce. Trabalho 20 horas por dia. No mercado às 3h e depois no campo”.


Esse modelo de alimentação nasceu com os camponeses e com os produtos que eles próprios colhiam.


“A Dieta Mediterrânea era um tipo de vida definido pelo percurso do sol no céu. Ao amanhecer, café da manhã. Ao meio-dia, almoço. No pôr-do-sol, jantar. Os alimentos são divididos em três porções. Comia-se mais no almoço. Hoje comemos mais no jantar. Este é o viver mediterrâneo. Não só comer, mas fazer uma atividade física importante”, diz o professor de ciência da alimentação Carlo Cannella, da Universidade de Roma “La Sapienza”, que criou a pirâmide alimentar da Dieta Mediterrânea, adotada pelo Ministério da Saúde da Itália.


Na base da pirâmide está o que deve ser consumido em grande quantidade: os vegetais frescos, as verduras e frutas contêm vitaminas, sais minerais, água, fibras e os polifenóis – moléculas que combatem o envelhecimento e as doenças degenerativas.


No segundo andar da pirâmide aparecem os carboidratos, que dão energia e podem ser consumidos todos os dias, em quantidades controladas. O macarrão, para os italianos, é como o arroz para os brasileiros.


“Nos Estados Unidos, as porções são enormes. Isso explica por que os americanos são gordos. Eles acreditam que comer mediterrâneo seja acrescentar a pizza e o macarrão na alimentação. Está errado. Devem substituir. Devem saber que um prato de massa são, no máximo, 80 ou 100 gramas. Certamente, o camponês que trabalhava na terra ficava insatisfeito. Mas para nos é suficiente”, esclarece Cannella.


Carmela Abate, a brava chef tornou-se dona de restaurante. Uma das receitas napolitanas mais amadas é simples: espaguete com molho de tomate e manjericão. Aparentemente simples. Um molho perfeito exige dedicação.


Cozinhar no Mediterrâneo é usar o azeite extra-virgem até para fritar. É o único que resiste às altas temperaturas sem produzir substâncias danosas para a saúde. Cortados ao meio, os tomatinhos do Vesúvio são passados no azeite e no alho. Transformados em molho ou em massa, os efeitos benéficos do tomate, qualquer tomate, são ainda maiores.


Outra delícia napolitana, em quantidade aceitável, também é considerada medicina preventiva. Um dos mais criativos pizzaiolos das novas gerações, Enzo Coccia, se orgulha da equipe que formou. “Aqui dentro não tem um só grão de farinha que não esteja homogêneo. É uma trama de seda. É a habilidade deles. É a bravura deles. Eu me apaixono. Uma beleza!”, explica.


Na cantina se respeitam tradições de 200 ou 300 anos. E também se inova. Mas nada se compara à pizza inventada em 1889 para homenagear a rainha Margherita de Savoia, com as cores da bandeira da Itália: tomate, mussarela e manjericão.


“Se não existisse o tomate, o que seria da pizza? Boa pergunta. Acho que não existiria. A pizza sem tomate perde o sentido, se torna uma massa vazia, sem alma”, conclui Enzo Coccia.

"Peixe mais feio do mundo' corre risco de extinção"

O melancólico ‘Psychrolutes marcidus’ habita águas profundas.
Pesca de arrasto na Austrália e Nova Zelândia está dizimando espécie.
O peixe da espécie Psychrolutes marcidus, conhecido por blobfish e por uma cara que dá pena, está em risco de extinção. A informação está no site do jornal britânico "Daily Mail". O hábitat da criatura é a costa sudeste da Austrália, em águas profundas. A risco de extinção vem do excesso de pesca por traineiras, barcos de pesca que fazem uso de redes de arrastão para amealhar suas vítimas.
O inchado habitante das profundezas, diz reportagem do site MailOnline, pode chegar a cerca de 30,5 centímetros e vive a 800 metros de profundidade, então é visto muito raramente. Mas está sendo levado pelas redes com as espécies que são preciosas à atividade pesqueira. Ele mesmo não é para se comer, logo não interessa, mas deu o azar de viver nas mesmas paragens de outros seres oceânicos mais apetitosos, entre os quais camarões e lagostas.
Callum Roberts, especialista nas profundezas do mar da Universidade de York, explica que o P. marcidus tem todas as razões do mundo para ser um bicho taciturno, com um jeitão miserável. “São muito vulneráveis a ser arrastados pelas redes e, pelo que sabemos, seu hábitat é restrito a essas áreas”, explica Roberts, autor do livro “The Unnatural History of the Sea” (A História não natural do Mar).


Tecidos do blobfish são gelatinosos, com densidade um pouco inferior à da água



“As frotas de traineiras de águas profundas da Austrália e da Nova Zelândia são umas das mais ativas do mundo, então se você é um peixe desses, ali não é um bom lugar para viver.” A pescaria com redes de arrastão é uma das formas mais predatórias da atividade.
Os tecidos do blobfish são gelatinosos, com densidade um pouco inferior à da água, o que permite que flutue. Quase não tem músculos, mas ainda assim se vira muito bem: vai engolindo detritos que aparecem na frente dele.

Nova espécie de Macaco é encontrada.

Pesquisadores descobrem novo macaco


Rodovia, que liga Porto Velho a Manaus, corta ‘coração’ da floresta.
Cientista teme que reforma da estrada prejudique animal recém-descoberto.


FICHA DO NOVO MACACO

Nome científico: Saguinus fuscicollis mura

Nome popular: Sauim, choim, ou choim-preto

Tamanho médio: 23 cm de altura e 31 cm de rabo

Peso médio: 350 gramas

Tempo de vida: 10 anos (tempo de vida médio de seus parentes próximos)

Alimentação: insetos e frutas.

Novo macaco tem vários parentes espalhados pela Amazônia.



Uma nova subespécie de macaco acaba de ser descoberta no Amazonas e já corre risco. O pequeno primata, batizado cientificamente como Saguinus fuscicollis mura, foi encontrado entre os rios Madeira e Purus, justamente sob o traçado da rodovia BR-319, que liga Porto Velho (RO) a Manaus (AM). A rodovia, que hoje está abandonada e intransitável, tem a reforma prevista no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). A obra aguarda apenas a licença do Ibama para começar, e ambientalistas afirmam que a estrada poderá trazer uma devastação sem precedentes para a região.
O nome mura, dado pelo ecólogo Fábio Rohe, um dos autores da descoberta, é uma homenagem aos índios muras, que viviam próximos ao lugar onde o macaco foi encontrado. A escolha, segundo o cientista, serve para dar um alerta. “Os mura foram muito prejudicados pelos brancos. De certa forma, eles representam a resistência da natureza ao mundo civilizado”, conta o cientista, que trabalha na WCS Brasil (Wildlife Conservation Society) dentro do Programa Conservation Leadership Programme (CLP).

Bicho versátil

A descoberta do novo macaco ocorreu em 2007 durante uma expedição de um grupo de cientistas ligados à rede Geoma. De acordo com Rohe, o bicho é conhecido pelos moradores da região, mas ninguém sabia que se tratava de uma nova subespécie, já que ele é semelhante a outros macacos amazônicos, todos chamados genericamente de sauim ou choim.
Depois de comparar cores, medidas e localização de pelo menos 13 parentes próximos do mamífero, o pesquisador comprovou que o animal era uma variação da espécie Saguinus fuscicollis, e a descrição da subespécie foi publicada na revista científica "International Journal of Primatology" em junho deste ano. Além de Rohe, participaram da descoberta os pesquisadores José de Sousa e Silva Jr, Ricardo Sampaio e Anthony Rylands.
O novo macaco é pequeno. Tem em média 23 cm de altura, 31 cm de rabo e pesa 350 gramas. Segundo Rohe, o sauim é um bicho versátil, que consegue sobreviver tanto em matas densas quanto em florestas ralas, como as que margeiam os campos naturais ao longo da BR-319. Ele consegue se alimenta principalmente de insetos e de frutas.


Estradas, usinas e gasoduto


Não é apenas a reforma da rodovia que gera temor entre os biólogos que trabalham na Amazônia. A construção das usinas de Jirau e Santo Antônio, no Rio Madeira, e o projeto do gasoduto Urucu-Porto Velho também assustam os estudiosos do meio ambiente, que preveem uma corrida de migrantes para o sul do Amazonas.
“Não sabemos ainda quais serão as consequências da obra [das usinas] para o curso do Madeira. Além do desmatamento, a obra vai fazer com que mais pessoas vão morar na região”, alerta o cientista da WCS. “Mas certamente, se não houver um trabalho de fiscalização sem precedentes no Brasil, a BR-319 será a veia de destruição da Amazonia central brasileira.“


Nova gralha


Uma espécie de gralha também foi descoberta recentemente no traçado da BR-319, e corre ainda mais risco do que o macaco. Como ela consegue viver apenas nos ambientes de transição entre os campos naturais e a floresta, pode ser muito prejudicada pelas queimadas que passarão a ocorrer na região.